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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Documentário - Capitalismo Uma História de Amor

Capitalismo uma História de Amor






Ano: 2009
Direção: Michael Moore

Sinopse:
o impacto desastroso que o domínio das corporações têm na vida cotidiana dos norte-americanos e, portanto, também no resto do mundo. "Capitalismo: uma história de amor" suscita uma questão crucial: qual é o preço que paga os Estados Unidos por seu amor ao capitalismo? 
A seqüência do colapso da economia mundial, em 2008, a classe média americana enfrenta atualmente a maior taxa de desemprego dos últimos 26 anos, tendo atingido os dois dígitos (Out/2009). Decidido a encontrar as respostas por que todos anseiam, Michael Moore entra em ação, de câmara em riste, pedindo explicações ao poder político e às instituições financeiras. Apontando o dedo ao capitalismo, no seu estilo tão característico, o realizador exige o fim deste modelo econômico, uma vez que este, defende Moore, "não pode ser regulado". Por isso "tem de ser simplesmente eliminado e substituído por um sistema mais justo."




Capitalismo / 8o. Ano


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Atividade com o Filme O Principe do Egito / 6 ANO



Filme: O Príncipe do Egito – Ano: 1998

Atividade que busca retratar características e conceitos aprendidos em sala de aula sobre as civilizações egipcia e hebraica:

 


Sinopse: Esta é a extraordinária história de dois irmãos, um deles nascido com sangue real e o outro, um órfão com um passado secreto. Crescendo como melhores amigos, seus laços se tornam ainda mais fortes ao compartilhar uma divertida juventude e uma saudável rivalidade. Mas a verdade finalmente os separa, quando um se torna o governante do mais poderoso império da terra – EGITO - e o outro o líder escolhido por seu povo. O confronto final mudará suas vidas para sempre... e também o mundo inteiro.


Perguntas:



    1)     Qual religião pertence à civilização egípcia? Dê um exemplo citando uma cena do filme:
    2)      Qual religião pertence ao povo hebreu? Dê um exemplo citando uma cena do filme:
    3)      Quais são os dois personagens principais apresentados no filme?
   4)      Como Moisés descobre que não é filho do Faraó Seth?
   5)      Cite três pragas que devastou o Egito?
   6)      Qual tipo de trabalho os hebreus executavam para os egípcios?
   7)      Qual cena do filme você mais gostou e por quê?
  8)      Cite três passagens ou momentos do filme que demonstra um pouco mais sobre a civilização   egípcia:
   9)      Selecionar uma cena do filme que apareça o conceito de teocracia:




"Bom trabalho, seja estudioso e lute por um dia melhor."





CURIOSIDADES

- O filme é uma versão da história de Moisés, inspirada no filme Os Dez Mandamentos (1956), dirigido por Cecil B. DeMille e estrelada por Charlton Heston.

- Essa animação foi criada pelos estúdios DreamWorks em 1998.
- O filme estreou nos cinemas no dia 18 de dezembro e em DVD e VHS em 14 de setembro do ano seguinte.

- Faturou mais de 218 milhões em todo o mundo, tornando-se o segundo filme de animação mais visto não lançado pelos estúdios Disney, só perdendo para Os Rugrats.

- Foi também o filme de Animação tradicional não produzido pela Disney mais bem sucedido da história do cinema até 2007, quando foi lançado Os Simpsons – O Filme.

- Foi premiado, em 1999, com o Oscar de Melhor Canção Original, para When You Believe, do músico e letrista Stephen Schwartz. A canção é interpretada pelas vencedoras do Grammy Mariah Carey e Whitney Houston.

- A canção When You Believe ficou em primeiro lugar em vários países e ganhou diversas versões em outros idiomas, entre eles o português.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Trabalho Câmara dos Vereadores / 8o. Ano Tarde

Parabéns a aluna Beatriz Kuerten pelo trabalho na disciplina de Filosofia sobre a Câmara dos Vereadores:

O que eu pude perceber?

Me surpreendi em saber que o público pode acompanhar as sessões da Câmara Municipal assistindo às votações. De lá, os eleitores acompanham de perto as posições e iniciativa dos parlamentos que elegeram e podem influir no rumo das discussões;
Fiquei sabendo ainda, que a fiscalização ao Poder Executivo, bem como a atuação do Prefeito, também é um dever e obrigação do Poder Legislativo, além de fiscalizar se as leis aprovadas em plenário estão sendo cumpridas e executadas pelo Poder Executivo e exigir ainda a prestação  de contas dos gastos públicos;

O que precisa melhorar?

Na sessão que pude acompanhar no dia 14/05/13, estava sendo discutido em plenário por vários vereadores, assuntos como o projeto "Calçada para todos", no qual era debatido a importância de construir e melhorar o acesso das pessoas com deficiência física como cadeirantes e deficientes visuais, visando primordialmente a melhoria da acessibilidade, da mobilidade na circulação de áreas  públicas, bem como, a conservação das calçadas nas cidades, garantindo assim, o direito de ir e vir de todos os cidadãos com liberdade, segurança, facilitando os deslocamentos rotineiros da população.
Sabendo então das várias funções de um vereador, cabe a eles representarem os interesses da sociedade, e aproveitar através de votação em plenário, este projeto tão importante para a população.

Importância da Câmara Municipal:

A visita a Câmara Municipal de Londrina me possibilitou a importância de uma Câmara municipal, pois ela é a sede do Poder Legislativo, onde estão nos representando os vereadores eleitos pelo povo, e onde acontecem os debates de interesse da sociedade.

Conclusão:

Por fim, percebeu-se com esta visita a Câmara Municipal, que os vereadores funcionam como uma ponte entre os cidadãos e o prefeito, e seu comprometimento com o povo é de extrema importância.

Sétimo ano / teóricos absolutistas


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Atividade Nazismo/ Fascismo - 9o. Ano


Segue abaixo fotos da atividade que os alunos do nono estão produzindo nas aulas de História.

Estamos confeccionando painéis informativos sobre o Nazismo, Holocausto e Campos de Concentração. É muito bom ver o empenho de todos e principalmente o excelente resultado que está saindo.








terça-feira, 14 de maio de 2013

6o. Ano: Quadro Comparativo: Hebreus, Persas e Fenícios


Principais teóricos absolutistas


Historicamente, o absolutismo remete a um determinado tipo de regime político que, em geral, predominou na Europa entre os séculos 16 e 18. Sua consolidação coincidiu com o fim do período medieval e o início da modernidade, sendo, assim, expressão política de um novo modelo de Estado que surgia naquele momento de transição: o Estado Absolutista. A esse novo tipo de estado correspondeu também uma forma inovadora de monarquia: a Monarquia Absolutista.
Boa parte das nações acabou passando por revoluções burguesas que puseram fim ao Antigo Regime, nome pelo qual ficou conhecido esse período. Em várias delas, o regime escolhido para substituir o Antigo regime foi a República, como na França, com sua revolução de 1789. Em outras, uma monarquia constitucional, como na Inglaterra, com sua Revolução Gloriosa.
É importante lembrar que antes de serem derrubados pelas revoluções, muitos regimes absolutistas ainda tentaram, diante das críticas ao poder ilimitado do rei, reformar-se. Foi o chamado despotismo esclarecido.
Note-se, então, que vários processos concomitantes se cruzaram no tempo: transição do feudalismo para o capitalismo, emergência de uma nova classe social (a burguesia), formação do Estado-Nação moderno, concepção inovadora de poder político, entre outros. Mas, no que concerne ao absolutismo, quais foram suas principais características? O que permitiu sua emergência a partir do século 16?
Poder absoluto do rei
Afirmar que um dado regime era absolutista é o mesmo que dizer que se tratava de uma monarquia em que o rei detinha poderes ilimitados, absolutos. Contudo, não se deve confundir absolutismo com despotismo. Embora o conteúdo político de ambos seja o mesmo (isso é, o governante tem poderes ilimitados), apenas o absolutismo possui justificativas teóricas, formuladas à época de sua emergência, que o legitimam política e historicamente.
Desde a Roma Antiga já existiam governantes com poderes absolutos. São conhecidas as duas assertivas quanto à relação entre a lei e o príncipe: o príncipe está isento da lei e o que apraz ao príncipe vigora como lei. Embora, na prática, tivessem poderes realmente ilimitados, ainda existia no Império Romano um arcabouço jurídico que, de certa forma, impunha restrições ao exercício absoluto do poder político. Pelo menos em tese, o governante era o primeiro cidadão, mas a res publica estava acima dele.
Essa tradição chegou ao período medieval, quando sofreu uma inflexão que permitiu a emergência do absolutismo. Aos poucos, foi se consolidando uma versão que advogava pela superioridade (inclusive temporal) do governante, associando-o ao poder divino e, assim, eliminando quaisquer outros contra-poderes que limitassem seus desejos. Eis, então, o absolutismo, que se difere do simples despotismo pela sua historicidade, pelas ligações que mantém com um período específico da história ocidental - e da história europeia, em particular.
Teóricos do absolutismo
Curiosamente, o termo absolutismo não era usado naquela época para designar o tipo de regime político em vigor, tendo se popularizado como expressão com algum sentido histórico apenas no final do século 18.
Durante os séculos em que vigorou, foram vários os teóricos que deram sustentação ao poder absoluto dos reis, assim como os que criticaram o absolutismo. Em parte, alguns fatores novos, como as guerras religiosas, por exemplo, desempenharam um papel social importante para consolidar o arcabouço teórico sobre o qual se baseou aquele regime. De outro lado, elementos herdados ainda do período medieval, como a grande presença da religião no debate político, também atuaram no mesmo sentido.
Jean Bodin, considerado o primeiro teórico do absolutismo, publicou, em meados do século 16, o seu Six Livres de la République, onde discutiu a questão da soberania. Segundo ele, a soberania era um poder indivisível. O rei, portanto, na qualidade de soberano, não poderia partilhar seu poder com ninguém, nem tampouco estar submetido a outra autoridade. Para Bodin, embora não se encontrasse submetido nem mesmo às próprias leis que formulava, o soberano estava abaixo da lei divina, numa concepção que misturava religião e política.
Com seu Leviatã, publicado quase um século depois do livro de Bodin, Thomas Hobbes também deixou sua contribuição como teórico do absolutismo. Na visão de Hobbes, em seu estado de natureza e entregues à propria sorte, os homens devorariam uns aos outros. É por isso, então, que, por necessidade, fizeram entre si um contrato social que designou um soberano sobre todos os demais, tidos como súditos. A esse soberano - o rei absolutista, no caso - competiria garantir a paz interna e a defesa da nação.
Outra obra marcante no pensamento político moderno é O Príncipe, de Nicolau Maquiavel, escrito no início do século 16. O Príncipe é um tratado político a respeito das estruturas do estado moderno. Nessa obra, Maquiavel discorre sobre vários temas, sempre abordando a maneira como o soberano - chamado de Príncipe - deve agir para manter seu reino.
A esses pensadores se somaram outros, como Hugo Grócio, Jacques Bossuet e Robert Filmer, sustentando teoricamente um modelo de regime político que marcou a história europeia após o período medieval.
Vitor Amorim de Angelo é historiador, mestre e doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente é pesquisador do Institut d'Études Politiques de Paris

Vídeos 7o. Ano sobre Nicolau Maquiavel




quarta-feira, 8 de maio de 2013

Vídeo 8o Ano / Segunda Revolução Industrial

Vídeo sobre Segunda Revolução Industrial


Serie com 3 Episódios que explora as mudanças ocorridas na ciência, tecnologia e política no século XVIII, quando o começo da industrialização moldava o mundo em que vivemos hoje. História, comportamento, desenvolvimento da sociedade ocidental e industrialização são os temas desta série.


Resumo para avaliação/ Segunda Rev. Industrial/ 8o. Ano


Nos livros de história, a Revolução Industrial sempre ganha bastante destaque, pois, de fato, foi um marco importante para o ser humano. Era um conjunto de mudanças que ocorreram na Europa entre os séculos XVIII e XIX, que modificou bastante a população daquela época. A Inglaterra foi o primeiro e principal país que se “rendeu” à Revolução Industrial, pois possuía uma rica burguesia, a mais importante zona de livre comércio da Europa, sua localização privilegiada, próxima ao mar – que facilitava a exploração de outros mercados. Por esses e outros fatores, a Inglaterra foi a única a participar da Primeira Etapa da Revolução Industrial, de 1760 a 1860. Durante este período, houve o surgimento de indústrias de tecidos de algodão – por causa do tear mecânico – e o aprimoramento das máquinas a vapor, que contribuía para uma segunda etapa.
Segunda Etapa da Revolução Industrial ocorreu entre 1860 e 1900, desta vez, chegando à Alemanha, França, Rússia e Itália, que também se industrializavam. Este período foi caracterizado pelo emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor, a locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos. Com a primeira e a segunda etapa, vieram:
  • A exploração de trabalhadores, nem mulheres e crianças escapavam do trabalho duro e pesado, que poderia chegar até 15 horas por dia.
  • Trabalhadores revoltados com as péssimas condições de trabalho (carga horária alta e salários muito baixos, por exemplo) que começaram a sabotar as máquinas – estes ficaram conhecidos como “os quebradores de máquina”.
  • Outros movimentos que buscavam ajudar o trabalhador também surgiram, muitos repudiavam a “substituição” dos trabalhadores por máquinas nas indústrias.
  • Os avanços na ciência não paravam. Em pouco tempo, uma verdadeira explosão de descobertas aconteceu (vide máquinas e mais máquinas).
  • Os impactos ambientais começavam a se agravar. Se antes o homem já não se mostrava tão preocupado com isso, durante a revolução parecia menos ainda.
Alguns historiadores acreditam que a terceira etapa da revolução sejam os séculos XX e XXI, pois os avanços tecnológicos desses dois séculos são inúmeros (o computador, a internet, o celular, o fax, etc.) e não param de acontecer. Portanto, as duas primeiras etapas – a Revolução Industrial em si – teriam nos levado ao local onde estamos hoje: um mundo mais confortável e desenvolvido devido aos avanços (tecnológicos ou não) daquela época.

Os vereadores


O que é Política? 

O termo política vem do grego politeía (que por sua vez, deriva do termo cidade – estado). Faz parte do campo da atividade humana que se refere à cidade, ao Estado, à administração pública e ao conjunto de cidadãos.
A política é importante para analisar as instituições e as práticas da sociedade, como nas áreas da saúde, educação, segurança, etc.

O termo Estado deriva do latim status significa a convivência da sociedade. O Estado é a instituição é política que, é dirigida pela presidente, e cuida de um determinado território.
Na relação entre Estado e Sociedade Civil surgem os partidos políticos que desempenham uma função importante: podem atuar como ponte entre o Estado e seus civis. Assim, caberia aos partidos políticos captar os desejos e aspirações da sociedade civil e encaminha-los para o campo da decisão política.

Vereadores

A primeira câmara dos vereadores foi instalada por Martin Afonso de Souza na capitania hereditária de São Vicente, em 1532, e ficou conhecida como "Câmara Vicentina". Hoje em dia, os vereadores fazem a ponte entre a população e o prefeito, além de fiscalizar o trabalho do Executivo.

O número de vereadores deve ser proporcional à quantidade de habitantes do município: A Constituição estabelece que em cidades de até 1 milhão de habitantes haja no mínimo nove e no máximo 21 vereadores. Em cidades com população entre 1 e 5 milhões, deve haver no mínimo 33 e no máximo 40 vereadores. Já nas cidades com mais de 5 milhões de habitantes, o número de vereadores mínimo é de 42 e o máximo, de 55. A quantidade de vereadores de cada cidade é estabelecida pela Lei Orgânica do município. Nela, a Câmara Municipal estipula o número de vereadores que terá a cidade, sempre, é claro, respeitando os limites impostos pela Constituição.

O que é necessário para se eleger um vereador?

Ser alfabetizado; ter nacionalidade brasileira; gozar o pleno exercício dos direitos políticos; estar listado eleitoralmente; ter domicílio eleitoral na circunscrição há pelo menos um ano; ser filiado há mais de um ano a um partido político e ter no mínimo 18 anos (no dia da eleição).

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Depoimentos do Holocausto / 9 ano

Pessoal, segue o link para acesso a diversos depoimentos e testemunhos sobre o Holocausto.

Acervo - Museum Memorial Holocaust / EUA

http://www.ushmm.org/wlc/ptbr/gallery_oi.php?ModuleId=10005143

O Holocausto


"Holocausto" é uma palavra de origem grega que significa "sacrifício pelo fogo". O significado moderno do Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis milhões de judeus. Os nazistas, que chegaram ao poder na Alemanha em janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram "racialmente superiores" e que os judeus eram "inferiores", sendo uma ameaça à auto-intitulada comunidade racial alemã.
Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos considerados "racialmente inferiores": os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos (poloneses, russos e de outros países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por seu comportamento político, ideológico ou comportamental, tais como os comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.
Em 1933, a população judaica européia era de mais de nove milhões de pessoas. A maioria dos judeus europeus vivia em países que a Alemanha nazista ocuparia ou viria a influenciar durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, os alemães e seus colaboradores já haviam assassinado dois entre cada três judeus europeus, em uma operação por eles denominada "Solução Final", que era a política nazista para matar todos judeus. Embora os judeus fossem as principais vítimas do racismo nazista, existiam também outras vítimas, incluindo duzentos mil ciganos, e pelo menos 200.000 pessoas com deficiências físicas ou mentais, em sua maioria alemães, que viviam em instituições próprias e foram assassinados no chamado Programa Eutanásia.
Conforme a tirania alemã se espalhava pela Europa, os nazistas e seus colaboradores perseguiram e mataram milhões de pessoas de outros povos. Entre dois a três milhões de soviéticos prisioneiros de guerra foram assassinados, ou morreram de inanição, enfermidades, negligência, ou maltrato. Os alemães queriam aniquilar a elite intelectual polonesa, judia e não judia, bem como levar cidadãos poloneses e soviéticos para o trabalho forçado na Alemanha e na Polônia ocupada, onde eles trabalhavam como escravos e muitas vezes morriam sob terríveis condições. Desde o início do regime nazista as autoridades alemãs perseguiram os homossexuais e outros grupos que se comportavam se diferentemente das normas sociais vigentes, mesmo que fossem pacíficos. Os oficias da polícia alemã focalizaram seu trabalho de destruição contra oponentes políticos do nazismo--comunistas, socialistas e sindicalistas—e também contra dissidentes religiosos, tais como as Testemunhas de Jeová. Muitas destas pessoas morreram como resultado de encarceramento e maus tratos.
No início do regime nazista o governo Nacional-Socialista criou campos de concentração para deter seus oponentes políticos e ideológicos. Nos anos que antecederam a Guerra as SS e as autoridades policiais prenderam um número grande de judeus, ciganos e outras vítimas do seu ódio étnico e racial naqueles campos. Para concentrar, monitorar, e facilitar a deportação futura da população judaica, os alemães e seus colaboradores criaram guetos, campos de transição e campos de trabalho escravo para judeus. As autoridades alemãs também estabeleceram um grande número de campos que exploravam o trabalho forçado de não-judeus, tanto no chamado Grande Reich Alemão quanto nos territórios ocupados pela Alemanha.
Após a invasão da União Soviética, em junho de 1941, as Einsatzgruppen, unidades móveis de extermínio, e posteriormente os batalhões policiais militarizados atravessaram as linhas fronteiriças alemãs para realizar operações de assassinato em massa de judeus, ciganos, e autoridades governamentais do estado soviético e do Partido Comunista. As unidades das SS e da polícia alemã, apoiadas pelas unidades da Wehrmacht-SS e das Waffen-SS, assassinaram mais de um milhão de homens, mulheres e crianças judias, além de outras centenas de milhares de pessoas de outras etnias. Entre 1941 e 1944, as autoridades nazistas alemãs deportaram milhões de judeus da Alemanha, dos territórios ocupados e dos países aliados ao Eixo para guetos e campos de extermínio, muitas vezes chamados de centros de extermínio, onde eram mortos nas instalações de gás criadas para cumprir esta finalidade.
Nos meses que antecederam o final da Guerra os guardas das SS transferiram os prisioneiros dos campos em trens, ou em marchas forçadas conhecidas como "marchas da morte", na tentativa de evitar que os Aliados os libertassem. Conforme as forças Aliadas atravessavam a Europa, em uma série de ofensivas contra a Alemanha, elas começaram a encontrar e a libertar prisioneiros dos campos de concentração e aqueles que estavam sendo levados de um campo para outro. Estas marchas continuaram até o dia 7 de maio de 1945, o dia em que as forças armadas da Alemanha se renderam incondicionalmente aos Aliados. Para os Aliados ocidentais a Segunda Guerra Mundial terminou oficialmente na Europa no dia seguinte, em 8 de maio, o (V-E Day, o Dia da Vitória, no entanto as forças soviéticas proclamaram seu "Dia da Vitória" como 9 de maio de 1945.
Após o Holocausto muitos sobreviventes encontraram abrigo nos campos para deslocados de guerra (DP) administrados pelos poderes Aliados. Entre 1948 e 1951, cerca de 700.000 sobreviventes emigraram da Europa para Israel. Muitos outros judeus deslocados de guerra emigraram para os Estados Unidos e para outras nações, tais como o Brasil. O último campo para deslocados de guerra foi fechado em 1957. Os crimes cometidos durante o Holocausto devastaram a maiorias das comunidades judaicas da Europa, eliminando totalmente centenas destas comunidades centenárias.





Retirado: http://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005143

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Filme Anjos e Demônios / 7o Ano


Filme: Anjos e Demônios
Ano: 2009

Contexto: Renascimento Cultural e Científico


Ciência, religião, terrorismo, fé cega, o papel da mídia nos acontecimentos que se desenrolam no cenário contemporâneo.

Como cenário principal o Vaticano, palco das disputas acirradas entre a Religião e a Ciência. Robert tenta desvendar quem está por trás de um aparente atentado ao centro nervoso do Catolicismo, atento ao provável retorno de uma antiga seita científica, considerada herege pela Igreja, e por ela perseguida no desabrochar da Ciência, os Illuminati. Até então se julgava que esta fraternidade ancestral encontrava-se extinta há pelo menos 400 anos.

No período Renascentista a Ciência ganha um impulso acelerado, e a partir deste momento ela avança sem cessar. Neste contexto de progresso e conquistas inestimáveis é situado o suposto aparecimento dos Illuminati, um grupo de cientistas reunido em torno do que eles chamavam de Igreja da Iluminação. Eles se encontravam secretamente para debater os dogmas católicos e os descaminhos da instituição episcopal, que pretendia deter o monopólio da verdade. Eram os estudiosos mais esclarecidos da Itália, e logo passaram a ser perseguidos pela tirania clerical. Galileu Galilei era, segundo Dan Brown, um dos líderes desta seita, um pacifista que procurava conciliar sua fé, pois era católico inveterado, com a Ciência, para ele a linguagem que um dia traduziria a mais perfeita concepção de Deus. Era justamente a intervenção de Galileu que impedia a radicalização dos Illuminatis, que desejavam responder com violência às agressões sofridas pelo grupo.

No final do livro/filme, mostra-se que tanto a Ciência quanto a Religião contribuíram, cada uma à sua maneira, buscar um mundo melhor.


Como era um campo de extermínio? / 9o. Ano

Era uma verdadeira usina da morte, montada pelos nazistas durante a Segunda Guerra para promover a aniquilação em massa de pessoas indesejáveis na Alemanha e nos territórios invadidos. A função básica desses lugares era o assassinato coletivo de judeus e outros grupos considerados "anti-sociais" - ciganos, dissidentes políticos, prisioneiros de guerra, homossexuais, deficientes físicos e mentais, andarilhos e mendigos. Sabe-se que a matança em massa de judeus começou em 1941. "A morte era sempre por gás venenoso. Em Chelmno, o primeiro dos campos de extermínio, havia furgões adaptados, em que o monóxido de carbono do escapamento entrava no interior do veículo e matava seus ocupantes", afirma o historiador Ney Vilela, da Unesp de Bauru. Quase todos os campos de extermínio foram construídos na Polônia. O maior deles, o de Auschwitz (que serviu de inspiração para o infográfico destas páginas), nasceu em 1940 em uma região rural no sul do país. Ocupando uma área de 40 km2, Auschwitz era um misto de campo de concentração - que servia de prisão para inimigos dos nazistas -, campo de trabalho escravo e campo de extermínio. O total de mortos nesses lugares é incerto, mas pode ter chegado a 3,8 milhões de pessoas, 1,1 milhão em Auschwitz. Os assassinatos coletivos só acabaram com a derrocada alemã, em 1945. Calcula-se que 80% das pessoas envolvidas nesses crimes escaparam de qualquer punição.

Arquitetura da destruição

TERMINAL DA MORTE
A estação de trem era a porta de entrada para Auschwitz, misto de campo de concentração, de extermínio e de trabalhos forçados. Os passageiros chegavam em vagões de carga superlotados, sem água, nem comida e em condições precárias de higiene - um balde em cada vagão servia de latrina
MORTOS-VIVOS
Depois de desembarcar, os prisioneiros tinham seus bens confiscados e eram examinados por médicos. Os mais fortes iam para a área de trabalhadores escravos. Mas entre 70% e 75% dos recém-chegados eram mandados direto para a morte nas câmaras de gás
CASA DO DESESPERO
A maioria dos prisioneiros de Auschwitz ficava em um dos 300 prédios de "moradia" do complexo. Infestados de ratos e vermes, esses ambientes abafados e sem água corrente abrigavam até mil presos cada um, que dormiam de lado para caber em camas coletivas de madeira para dez pessoas
DE VOLTA AO PÓ
Depois da asfixia, os corpos dos mortos seguiam para a cremação em fornalhas. A fumaça da queima deixava o complexo com um cheiro de carne queimada, enquanto as cinzas eram pulverizadas ou usadas em plantações. Estima-se que 4 700 pessoas podiam ser cremadas por dia em Auschwitz
GÁS FATAL
A morte acontecia em 4 câmaras de gás subterrâneas - as vítimas eram mandadas prá lá com a desculpa de que iam tomar um banho de desinfecção. De chuveiros falsos no teto saía o gás venenoso zyklon B, usado como inseticida. A asfixia durava de 3 a 20 minutos e podia matar até 2 mil pessoas por câmara
DÁ CÁ O TEU
Numa área junto ao campo principal de Auschwitz ficava um depósito onde se armazenavam os bens confiscados dos prisioneiros - sapatos, roupas, jóias, dinheiro, óculos ou qualquer objeto de valor. A maioria dessas coisas era mandada para os nazistas na Alemanha
MEDICINA MACABRA
Vários tipos de barbaridades médicas rolaram em Auschwitz. Prisioneiros foram infectados com doenças contagiosas, grávidas tiveram o útero destruído, crianças receberam produtos químicos nos olhos (aparentemente para mudar sua cor) e cadáveres foram dissecados para testes genéticos
JÁ PRO PAREDÃO
Nos barracões conhecidos como "quarteirão da morte" ficavam detidas as pessoas que perturbassem a ordem em Auschwitz. Lá dentro, os prisioneiros eram torturados e submetidos a julgamentos sumários. Depois, eram fuzilados no muro de execução, uma parede perto dos barracões
VELÓRIO ROUBADO
Quando todas as vítimas estavam mortas, alguns dos próprios prisioneiros entravam na câmara usando roupas especiais para retirar os mortos. Em seguida, usavam-se maçaricos para derreter o ouro das obturações de dentes dos mortos, produzindo de 5 a 10 quilos do metal por dia

REVISTA MUNDO ESTRANHO
Roberto Navarro

Quadrinho Turma da Mônica: A caverna de Platão

Pessoal do sétimo ano manhã,

Acessem o link abaixo e confiram a história em quadrinhos da Turma da Mônica sobre o mito da Caverna de Platão;

http://www.monica.com.br/comics/piteco/

Beijos

Profa. Luana

Filme 8 Ano: OLiver Twist

 Pessoal, segue abaixo o trailler do filme que vimos em sala:

Nome: Oliver Twist
Ano: 2005
Direção: Roman Polanski




Analise do filme:
A sociedade inglesa do século XIX, nomeadamente a urbana, foi de muita pobreza e miséria para as classes menos altas, talvez por isso, a solidariedade e ajuda entre as pessoas era muito rara.


Esta nova adaptação do clássico de Charles Dickens acaba por evidenciar isso de uma forma sombria e que parece mais próxima da realidade. Assim, este filme demonstra com mestria a bondade do jovem órfão Oliver Twist e das poucas pessoas que sacrificaram tudo para ajudá-lo – provando numa sociedade com muitos “podres” que a bondade pode
compensar.
A história é conhecida: o jovem Oliver Twist é acolhido num orfanato onde a alimentação é rara e péssima e as crianças são obrigadas a trabalhar, desfiando cordas. Os órfãos eram vistos como empecilhos e gozados pela sociedade e depois de ter sido vendido a uma funerária acaba por fugir com o objetivo de chegar a Londres.

Por lá, sem nada para comer nem para fazer conhece outro jovem, Dodger, que o leva a viver com o sinistro Fagin, um homem que coordena crianças para roubar. O personagem mistura alguma bondade, malvadez e loucura. Oliver Twist – protagonizado por um jovem franzino adequado ao papel – acaba por conhecer, num tribunal depois de ter sido injustamente preso, um homem de poses, Mr. Brownlow, que o acolhe por ver bondade nele.

Sendo escrito em 1837, Dickens tinha à sua disposição um público formado pela revolução industrial. Naquela época, Londres já possuía mais de 1,5 milhão de habitantes, devido à explosão demográfica e ao êxodo rural que expulsava os camponeses dos seus terrenos. O trabalho infantil era uma das características da economia inglesa naquela época, o que ajuda a identificação com o fato de Oliver Twist ser apenas uma criança.
Estando inserido numa sociedade mesquinha, perversa, competitiva, concorrencial e individualista, Oliver Twist não se comportou da mesma forma que a sociedade britânica de sua época. E é aí que está a grande questão que Dickens retratou nesta personagem: a natureza da sociabilidade burguesa não torna essa condição própria dos seres humanos, mas a mantém restrito ao próprio desenvolvimento parcial e limitado que o capitalismo possibilita.