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domingo, 21 de outubro de 2012

Império Romano/ 6o. Ano Manhã e Tarde


Sociedade Romana


Através desta aula vamos aprender como era formada a sociedade em um dos maiores impérios da Antiguidade Clássica, o Império Romano.

A sociedade romana estava dividida em: “Patrícios”, que eram os nobres, chefes poderosos e proprietários de terras; os “Clientes”, que eram servidores ou protegidos dos nobres; e a “Peble” formada por outros habitantes, basicamente composta de homens livres, pequenos agricultores, comerciantes e artesões.
A maioria dos habitantes do mundo romano era formada por homens livres, porém enquanto expandiam as conquistas, o número de escravos aumentava cada vez mais. Com o crescimento de Império, os libertos passaram a tornar-se funcionários públicos e atingirem os mais altos postos do Estado, outros enriqueceram no comércio, exemplificando há possibilidade de mobilidade social, ou seja, escravos que poderiam tornar-se livres e serem cidadões.
Roma passou a basear grande parte da sua economia no trabalho escravo. Os escravos podiam pertencer ao Estado ou a particulares. Trabalhavam nas grandes obras públicas, oficinas, agricultura, minas e gladiadores (homens que combatiam nos espetáculos de circo contra animais perigosos ou entre si em espetáculos sangrentos).
Já ao pensarmos nas mulheres nessa sociedade, por influência dos etruscos, não eram tão isoladas como as gregas, estavam mais presentes na vida doméstica como na vida pública e muitas vezes sendo educadas para tornarem-se grandes escritoras de poesias.
Para um cidadão romano, o Estado estava acima de tudo. Coragem, gosto pela glória, respeito aos deuses, lealdade eram qualidades obrigatórias.


Família Romana

A estrutura da vida familiar servia de base para a disciplina militar, o poder político e a grandeza romana. O pai era o todo-poderoso, o paterfamiliar, pai de família, tinha direitos quase ilimitados sobre a mulher, filhos, escravos e os bens da família.
As crianças de uma família rica eram ensinadas por um tipo de professor particular em casa, já as outras entre 7 e 10 anos de idade freqüentava escolas, pois o mundo romano exigia que as pessoas tivessem pelo menos noções básicas de escrita e cálculo, em geral aprendiam a ler, escrever e contar.

Religião Romana 

Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Principais deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.


Crise e decadência do Império Romano

Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias. Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares. E assim, outros povos, que são os bárbaros, começaram a invadir Roma.


Bárbaros são outros povos da Europa que não faziam parte do Império Romano e não falavam a língua romana e não faziam parte da cultura romana.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Exercício 9o. Ano/ Educativa


Tarefa / Trabalho de História




Ouçam a música e analisem sua letra:

Amanhã vai ser outro dia
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Esse samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
De "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
Antes do que você pensa
Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal, etc e tal
La, laiá, la laiá, la laiá

1) Analisem a letra da canção do Chico Buarque com o contexto da ditadura militar?
2) Qual trecho da música representa a ideia de repressão e censura?
3) Fale um pouco sobre AI - 5




Censura das Musicas na Ditadura Militar (DCDP) / 9o. Ano

9o. Ano

Acessem o link da Revista Veja especial sobre a Ditadura Militar.

Muito Legal....Vale a pena acessarem.

http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/regime_militar/abre.html

Quais foram as torturas utilizadas na época da ditadura militar no Brasil?

Revista Mundo Estranho 


Uma pesquisa coordenada pela Igreja Católica com documentos produzidos pelos próprios militares identificou mais de cem torturas usadas nos "anos de chumbo" (1964-1985). Esse baú de crueldades, que incluía choques elétricos, afogamentos e muita pancadaria, foi aberto de vez em 1968, o início do período mais duro do regime militar. A partir dessa época, a tortura passou a ser amplamente empregada, especialmente para obter informações de pessoas envolvidas com a luta armada. Contando com a "assessoria técnica" de militares americanos que ensinavam a torturar, grupos policiais e militares começavam a agredir no momento da prisão, invadindo casas ou locais de trabalho. A coisa piorava nas delegacias de polícia e em quartéis, onde muitas vezes havia salas de interrogatório revestidas com material isolante para evitar que os gritos dos presos fossem ouvidos. "Os relatos indicam que os suplícios eram duradouros. Prolongavam-se por horas, eram praticados por diversas pessoas e se repetiam por dias", afirma a juíza Kenarik Boujikain Felippe, da Associação Juízes para a Democracia, em São Paulo. O pau comeu solto até 1974, quando o presidente Ernesto Geisel tomou medidas para diminuir a tortura, afastando vários militares da "linha dura" do Exército. Durante o governo militar, mais de 280 pessoas foram mortas - muitas sob tortura. Mais de cem desapareceram, segundo números reconhecidos oficialmente. Mas ninguém acusado de torturar presos políticos durante a ditadura militar chegou a ser punido. Em 1979, o Congresso aprovou a Lei da Anistia, que determinou que todos os envolvidos em crimes políticos - incluindo os torturadores - fossem perdoados pela Justiça. :-(
Arquitetura da dorTorturadores abusavam de choques, porradas e drogas para conseguir informações
Cadeira do dragão
Nessa espécie de cadeira elétrica, os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques
Pau-de-arara
É uma das mais antigas formas de tortura usadas no Brasil - já existia nos tempos da escravidão. Com uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava pelado, amarrado e pendurado a cerca de 20 centímetros do chão. Nessa posição que causa dores atrozes no corpo, o preso sofria com choques, pancadas e queimaduras com cigarros
Choques elétricos
As máquinas usadas nessa tortura eram chamadas de "pimentinha" ou "maricota". Elas geravam choques que aumentavam quando a manivela era girada rapidamente pelo torturador. A descarga elétrica causava queimaduras e convulsões - muitas vezes, seu efeito fazia o preso morder violentamente a própria língua
Espancamentos
Vários tipos de agressões físicas eram combinados às outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular "telefone". Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente
Soro da verdade
O tal soro é o pentotal sódico, uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não contaria - daí o nome "soro da verdade" e seu uso na busca de informações dos presos. Mas seu efeito é pouco confiável e a droga pode até matar
Afogamentos
Os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira ou um tubo de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento
Geladeira
Os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na "geladeira" por vários dias, sem água ou comida

Sinceridade

Sinceridade

Sinceridade o que é isso? Qualidade de ser sincero; Franqueza; Lisura de caráter. Sin.ce.ri.da.de; Esse é o significado encontrado no dicionário.

Mas será que esse é o único significado possível? Na filosofia aprendemos a questionar, então se questionarmos "extrairmos" tudo que tem nessa pequena palavra teremos um livro.

A sinceridade pode ser dividida em duas partes, a primeira verdade e a segunda a dor. A primeira está bem claro o motivo, mas mesmo assim eu explicarei: ser sincero e dizer a verdade, mas só tem  um problema: Qual verdade? A minha ou a sua? Então dizemos que nos não falamos a verdade e sim a nossa opinião, pois há uma grande diferença entre as duas.

Agora vem a segunda parte a dor, mas por que dor? O motivo não é simples, não irei mentir. A sinceridade está 100% relacionada a opinião e nós temos várias opiniões diferentes. Exemplo:  Seu amigo(a) um dia chegou para você e conta de quem está gostando e em seguida você vê a pessoa e acha ela feia, e diz para ele sua opinião. Ele diz "sério?" nem reparei em sua beleza, pois ela me faz muito feliz. Você reparou que temos opiniões contrária... Então vamos supor que ele tenha se magoado e seu amigo resolve não falar com você, mas você só foi sincero.

A sinceridade é a maior arma que alguém pode ter para sair de um problema, mais machuca e dói. Use- a só para ajudar os outros, não para magoa-las.

Felipe Sambatti


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Exercício 9 Ano - Educativa

Conteúdo - Guerra do Vietnã


Ouçam a música do grupo Engenheiros do Hawaii:



Atenção na letra da música - Era um garoto que como eu:


Era um garoto
Que como eu
Amava os Beatles
E os Rolling Stones..
Girava o mundo
Sempre a cantar
As coisas lindas
Da América...
Não era belo
Mas mesmo assim
Havia mil garotas à fim
Cantava Help
And Ticket To Ride,
Oh! Lady Jane and Yesterday...
Cantava viva, à liberdade
Mas uma carta sem esperar
Da sua guitarra, o separou
Fora chamado na América...
Stop! Com Rolling Stones
Stop! Com Beatles songs
Mandado foi ao Vietnã
Lutar com vietcongs...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Era um garoto
Que como eu!
Amava os Beatles
E os Rolling Stones
Girava o mundo
Mas acabou!
Fazendo a guerra
No Vietnã...
Cabelos longos
Não usa mais
Nem toca a sua
Guitarra e sim
Um instrumento
Que sempre dá
A mesma nota
Ra-tá-tá-tá...
Não tem amigos
Nem vê garotas
Só gente morta
Caindo ao chão
Ao seu país
Não voltará
Pois está morto
No Vietnã...
Stop! Com Rolling Stones
Stop! Com Beatles songs
No peito um coração não há
Mas duas medalhas sim....
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Ra-tá-tá tá-tá ...
Ra-tá-tá tá-tá ...

Reflitam:
A canção acima foi um grande sucesso da década de 60. Ela retrata um importante momento da história dos Estados Unidos. Assinale a alternativa que está diretamente ligada à música.
a) A canção faz referência à Guerra da Coréia que está inserida no contexto da Primeira Guerra Mundial.
b) A canção faz referência à Guerra do Golfo que se relaciona, diretamente, aos conflitos gerados pela descolonização na África.
c) A canção faz referência à Guerra do Vietnã que tem relação com nenhum outro episódio.
d) A canção faz referência à Guerra do Vietnã que está inserida no contexto da Guerra Fria.
e) A canção faz referência à Guerra da Coréia que está inserida no contexto da Guerra Fria.

1 - No caderno, relacionem esta canção ao que os jovens culturalmente  vivenciam nas décadas de 50/60

2- No caderno, relacionem esta canção a Guerra Fria: