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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Redações 6 ano: O que já posso fazer hoje para ter um futuro melhor?


Os alunos do 6o. da Tarde realizaram uma produção de texto baseados na discussão em sala de aula e no filme "A Corrente do Bem".

Parabéns a todos pelo trabalho....ADOREI!


Pensar no Futuro

Pensar no futuro hoje é um pouco diferente, neste momento queremos brincar, estudar e muitos não levam a sério. O futuro é algo tão distante e ao mesmo tempo ele é tão próximo.

Quando penso em meu futuro, logo o vejo com coisas boas e para isso é preciso estudar muito, me esforçar cada vez mais para que no futuro eu tenha um bom emprego, etc.

Hoje tenho quase 11 anos e desde que eu comecei a estudar minha mãe sempre passava lições sobre sua infância e a de meus avôs, pois eles não tinham muitos recursos. Meu avô não tinha estudado muito e minha avó só sabia escrever o nome dela, eles não eram ricos, mas conseguiram educar bem minha mãe, meus tios e minha tia para eles terem um futuro melhor.

Minha mãe exige muito de mim porque ela sabe que eu tenho potencial e ela quer que eu tenha um futuro bom. E o meu futuro, eu construo todos dos dias através da escola estudando e com o apoio dos meus pais.

Autor: Gabriel Aarão.


O que já posso fazer hoje para ter um futuro melhor?

A luta contra o aquecimento global pode não fazer tanto sentido se a referência forem os grandes eventos climáticos ou a quantidade de poluição liberada pela indústria. Para ter um futuro melhor basta ser cidadão e ter comprometimento.

Reciclar, ajudar o planeta, é uma forma de começarmos bem, poderíamos usar um balde no chuveiro para economizar água, fechar a torneira enquanto escovo os dentes, etc. Com um estudo bom você se imagina cumprindo seus deveres.

Para viver um futuro melhor basta cuidar do planeta e cuidar da água também, pois no futuro vamos necessitar muito da água. Depois da água devemos cuidar do lixo, pois pessoas jogam lixo nas calçadas, ruas, parques, etc. E depois ocorre enchentes.

Quando ocorre deslizamentos é quando uma pessoa quer construir uma casa em um morro e quando tira os matinhos a terra desliza. E também tem o problema das luzes, não deixe várias luzes ligadas pois consume muito, então pense para poder ter uma vida e futuro melhor,

Autor: Marcos Suzini.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

6o. Ano: Asterix e Obelix




Uma das marcas dos álbuns de Asterix é estamparem no título o tema da aventura vivida pelo corajoso gaulês e seu parceiro Obelix. Ironicamente, a obra que comemora os 50 anos de criação do personagem deixa de lado justamente essa característica da série francesa.

"O Aniversário de Asterix & Obelix - O Livro de Ouro" (Record, 56 págs., R$ 25,90) abandona a narrativa temática e divide a história em pílulas de homenagens. É o que une os diferentes momentos desenhados, apresentados de forma fragmentada ao leitor.

O álbum começa, por exemplo, imaginando como seriam os gauleses se tivessem envelhecido nesses 50 anos. A ideia, depois, é abandonada após um encontro com Albert Uderzo, um dos criadores da série e autor deste álbum.

A partir daí, tem início uma sucessão de homenagens isoladas, com algumas referências a personagens secundários que apareceram nos outros 42 livros da coleção, todos já publicados no Brasil.
                                                          ***
Este álbum chegou às livrarias brasileiras na última semana, um mês depois de ser lançado na França e em outros países. A escolha da data não foi aleatória. Foi em outubro de 1959 a estreia da primeira aventura de Asterix.

A história inaugural começou a ser publicada na revista "Pilote". Foi escrita pelos criadores da série, os franceses René Goscinny e Albert Uderzo. Goscinny, responsável pelos textos, morreu 18 anos depois.

O parceiro passou a assumir também a escrita da série desde então. Costuma-se dizer que essa nova fase teve uma sensível perda de qualidade nos roteiros.

Mesmo com as críticas, os álbuns continuaram a ser produzidos com sucesso, dentro e fora da França. Algumas das histórias foram adaptadas em filmes e animações.
                                                          ***
O sucesso da série esteve muito pautado no carisma da dupla central, Asterix e o gorducho Obelix, e na criatividade dos desenhos e dos roteiros. A estrutura inicial criada por Goscinny foi tão marcante que permaneceu após sua morte.

Essa estrutura tinha como marca uma aventura que pautava a ação dos gauleses. Característica que se perdeu neste álbum comemorativo.

Priorizar as homenagens a Asterix e Obelix tornou este "livro de ouro" um estrangeiro em meios aos demais. Ou, nos termos da série, um romano dentro da vila dos gauleses.

Asterix é o principal personagem do quadrinho francês e um dos principais do mundo. 

6o Ano: Asterix e Obelix

Queridos alunos deem uma olhada neste site do Asterix e Obelix, olhem que legal:

http://www.asterixbrasil.com.br/

Resumo Revolução Russa - 8o Ano

es
REVOLUÇÃO RUSSA DE 1917

Diversos grupos lutaram contra o tzarismo, entre eles: populistas, terroristas, intelectuais, agraristas e, finalmente, os socialistas:
MENCHEVIQUES ¢ social-democratas.
BOLCHEVIQUES ¢ comunistas.
Ambas as correntes se consideravam marxistas, embora com interpretações diferentes do pensamento de Marx.
MENCHEVIQUES
 A Rússia precisava, antes de tudo, recuperar seu atraso em relação aos outros países da Europa  Ocidental, realizando uma revolução democrática, que acabasse com o tzarismo, instalasse uma democracia  liberal e realizasse transformações industriais, introduzindo o capitalismo no país. A partir do desenvolvimento econômico e cultural obtido e da formação de um proletariado, é que se lutaria pelo socialismo na Rússia.
BOLCHEVIQUES:
Tinham uma proposta audaciosa, pois o próprio Marx já havia advertido que a socialização do atraso levaria à barbárie, à desigualdade e aos privilégios e não ao socialismo, o qual só seria possível através do desenvolvimento econômico como condição necessária à passagem do capitalismo para o socialismo.

A REVOLUÇÃO DE 1905
         A primeira chance de se fazer uma revolução.
         Antes a Rússia havia declarado guerra ao Japão
         A guerra aumentou as dificuldades do povo russo
         Nicolau II era chamado de “Paizinho”
         Em janeiro de 1905, o povo organizou uma enorme passeata pacífica
         O tzar mandou os cossacos atirarem contra a multidão
DOMINGO SANGRENTO
Ø      ETAPAS DA REVOLUÇÃO RUSSA

Em 1917, houve duas revoluções na Rússia: uma em fevereiro à a dos mencheviques. E outra em outubro à a dos bolcheviques.

REVOLUÇÃO DE FEVEREIRO è Dos Mencheviques:

ü      Procurou democratizar o país;
ü       Pôr fim ao regime tzarista;
ü       Teve dificuldades para resolver os problemas econômicos e sociais que o povo enfrentava.
ü      A Primeira Guerra Mundial à impôs como prioridade desviar recursos para as frentes de batalha, ao invés de se suprir as necessidades da população carente. Além disso, a guerra mobilizou a população adulta: camponeses e operários, o que provocou sofrimentos, perdas e danos familiares.

A Revolução de Outubro (1917) è tomada do poder pelos bolcheviques ® poder nas mãos dos trabalhadores.
Objetivos:

ü       Implantar a pequena propriedade privada e não a propriedade social;
ü       O setor social era composto basicamente por operários urbanos interessados em destruir o tzarismo como regime político e as relações feudais no campo;
ü       Construir a socialização da economia;
ü       A construção de um Estado socialista.

Governo de Lênin
n      Distribuição de terras produtivas aos camponeses.
n      Assinatura do Tratado de Paz de Brest-Litovsky, em 1918, que encerrou o participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial.
n      Nacionalização dos bancos e das estradas de ferro.
n      Criação da Nova Política Econômica (NEP)defendia a exploração livre das propriedades rurais e do comercio interno mas deixava a cargo do estado o controle dos meios de produção, dos bancos, dos transportes e do comercio externo.

8o. Ano: Revolução Russa



Caros alunos, segue acima um vídeo para ajudarem vocês! Estudem para avaliação.

Bjos

Profa. Lua

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Atividade do Filme - O Gladiador

Trailler:



Responda às questões abaixo em uma folha de almaço. Atenção nas respostas e tente responder de maneira mais completa possível, ok?

1. Maximus era um grande general romano. Por qual motivo ele deixa de ser um general e torna-se um escravo?

2. Baseados no conteúdo visto em sala e no filme, descreva as lutas dos gladiadores:

3. Qual cena do filme você mais gostou e por quê?

4. Em qual momento do filme fica visível a política do pão e circo?

5. Dê sua opinião sobre o filme:

6. Quem eram os gladiadores?

7. Por qual motivo Maximus e o Imperador se odiavam?

8. Quais outros aspectos do filme é possível analisar a sociedade romana?


Boa Atividade!!!

Bjos

Profa. Lua

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Para todos os meus amados alunos!!!


O Ano está acabando e desejo que todos os sonhos de vocês se realizem e suas almas sejam tomadas pela alegria e felicidade em serem maiores e melhores! Sempre!

Estamos aqui, juntos, para o que der e vier!

Beijos

Profa. Lua

Atividade 9 Ano - Filosofia

Aluna Yara Santos parabéns pela criatividade e excelente atividade sobre um mundo mais justo e possível!


Atividade Filosofia 80. Ano

Os alunos do oitavo ano desenvolveram uma atividade na disciplina de Filosofia, cujo eixo temático era Adolescência e Paixões...

Segue as imagens de duas das atividades que ficaram bem legais!!!

Parabéns a toda sala....

Bjos

Profa. Lua


Aluno: Henrique Souza



Aluno: Matheus Bastos

domingo, 21 de outubro de 2012

Império Romano/ 6o. Ano Manhã e Tarde


Sociedade Romana


Através desta aula vamos aprender como era formada a sociedade em um dos maiores impérios da Antiguidade Clássica, o Império Romano.

A sociedade romana estava dividida em: “Patrícios”, que eram os nobres, chefes poderosos e proprietários de terras; os “Clientes”, que eram servidores ou protegidos dos nobres; e a “Peble” formada por outros habitantes, basicamente composta de homens livres, pequenos agricultores, comerciantes e artesões.
A maioria dos habitantes do mundo romano era formada por homens livres, porém enquanto expandiam as conquistas, o número de escravos aumentava cada vez mais. Com o crescimento de Império, os libertos passaram a tornar-se funcionários públicos e atingirem os mais altos postos do Estado, outros enriqueceram no comércio, exemplificando há possibilidade de mobilidade social, ou seja, escravos que poderiam tornar-se livres e serem cidadões.
Roma passou a basear grande parte da sua economia no trabalho escravo. Os escravos podiam pertencer ao Estado ou a particulares. Trabalhavam nas grandes obras públicas, oficinas, agricultura, minas e gladiadores (homens que combatiam nos espetáculos de circo contra animais perigosos ou entre si em espetáculos sangrentos).
Já ao pensarmos nas mulheres nessa sociedade, por influência dos etruscos, não eram tão isoladas como as gregas, estavam mais presentes na vida doméstica como na vida pública e muitas vezes sendo educadas para tornarem-se grandes escritoras de poesias.
Para um cidadão romano, o Estado estava acima de tudo. Coragem, gosto pela glória, respeito aos deuses, lealdade eram qualidades obrigatórias.


Família Romana

A estrutura da vida familiar servia de base para a disciplina militar, o poder político e a grandeza romana. O pai era o todo-poderoso, o paterfamiliar, pai de família, tinha direitos quase ilimitados sobre a mulher, filhos, escravos e os bens da família.
As crianças de uma família rica eram ensinadas por um tipo de professor particular em casa, já as outras entre 7 e 10 anos de idade freqüentava escolas, pois o mundo romano exigia que as pessoas tivessem pelo menos noções básicas de escrita e cálculo, em geral aprendiam a ler, escrever e contar.

Religião Romana 

Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Principais deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.


Crise e decadência do Império Romano

Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias. Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares. E assim, outros povos, que são os bárbaros, começaram a invadir Roma.


Bárbaros são outros povos da Europa que não faziam parte do Império Romano e não falavam a língua romana e não faziam parte da cultura romana.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Exercício 9o. Ano/ Educativa


Tarefa / Trabalho de História




Ouçam a música e analisem sua letra:

Amanhã vai ser outro dia
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Esse samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
De "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
Antes do que você pensa
Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal, etc e tal
La, laiá, la laiá, la laiá

1) Analisem a letra da canção do Chico Buarque com o contexto da ditadura militar?
2) Qual trecho da música representa a ideia de repressão e censura?
3) Fale um pouco sobre AI - 5




Censura das Musicas na Ditadura Militar (DCDP) / 9o. Ano

9o. Ano

Acessem o link da Revista Veja especial sobre a Ditadura Militar.

Muito Legal....Vale a pena acessarem.

http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/regime_militar/abre.html

Quais foram as torturas utilizadas na época da ditadura militar no Brasil?

Revista Mundo Estranho 


Uma pesquisa coordenada pela Igreja Católica com documentos produzidos pelos próprios militares identificou mais de cem torturas usadas nos "anos de chumbo" (1964-1985). Esse baú de crueldades, que incluía choques elétricos, afogamentos e muita pancadaria, foi aberto de vez em 1968, o início do período mais duro do regime militar. A partir dessa época, a tortura passou a ser amplamente empregada, especialmente para obter informações de pessoas envolvidas com a luta armada. Contando com a "assessoria técnica" de militares americanos que ensinavam a torturar, grupos policiais e militares começavam a agredir no momento da prisão, invadindo casas ou locais de trabalho. A coisa piorava nas delegacias de polícia e em quartéis, onde muitas vezes havia salas de interrogatório revestidas com material isolante para evitar que os gritos dos presos fossem ouvidos. "Os relatos indicam que os suplícios eram duradouros. Prolongavam-se por horas, eram praticados por diversas pessoas e se repetiam por dias", afirma a juíza Kenarik Boujikain Felippe, da Associação Juízes para a Democracia, em São Paulo. O pau comeu solto até 1974, quando o presidente Ernesto Geisel tomou medidas para diminuir a tortura, afastando vários militares da "linha dura" do Exército. Durante o governo militar, mais de 280 pessoas foram mortas - muitas sob tortura. Mais de cem desapareceram, segundo números reconhecidos oficialmente. Mas ninguém acusado de torturar presos políticos durante a ditadura militar chegou a ser punido. Em 1979, o Congresso aprovou a Lei da Anistia, que determinou que todos os envolvidos em crimes políticos - incluindo os torturadores - fossem perdoados pela Justiça. :-(
Arquitetura da dorTorturadores abusavam de choques, porradas e drogas para conseguir informações
Cadeira do dragão
Nessa espécie de cadeira elétrica, os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques
Pau-de-arara
É uma das mais antigas formas de tortura usadas no Brasil - já existia nos tempos da escravidão. Com uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava pelado, amarrado e pendurado a cerca de 20 centímetros do chão. Nessa posição que causa dores atrozes no corpo, o preso sofria com choques, pancadas e queimaduras com cigarros
Choques elétricos
As máquinas usadas nessa tortura eram chamadas de "pimentinha" ou "maricota". Elas geravam choques que aumentavam quando a manivela era girada rapidamente pelo torturador. A descarga elétrica causava queimaduras e convulsões - muitas vezes, seu efeito fazia o preso morder violentamente a própria língua
Espancamentos
Vários tipos de agressões físicas eram combinados às outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular "telefone". Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente
Soro da verdade
O tal soro é o pentotal sódico, uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não contaria - daí o nome "soro da verdade" e seu uso na busca de informações dos presos. Mas seu efeito é pouco confiável e a droga pode até matar
Afogamentos
Os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira ou um tubo de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento
Geladeira
Os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na "geladeira" por vários dias, sem água ou comida

Sinceridade

Sinceridade

Sinceridade o que é isso? Qualidade de ser sincero; Franqueza; Lisura de caráter. Sin.ce.ri.da.de; Esse é o significado encontrado no dicionário.

Mas será que esse é o único significado possível? Na filosofia aprendemos a questionar, então se questionarmos "extrairmos" tudo que tem nessa pequena palavra teremos um livro.

A sinceridade pode ser dividida em duas partes, a primeira verdade e a segunda a dor. A primeira está bem claro o motivo, mas mesmo assim eu explicarei: ser sincero e dizer a verdade, mas só tem  um problema: Qual verdade? A minha ou a sua? Então dizemos que nos não falamos a verdade e sim a nossa opinião, pois há uma grande diferença entre as duas.

Agora vem a segunda parte a dor, mas por que dor? O motivo não é simples, não irei mentir. A sinceridade está 100% relacionada a opinião e nós temos várias opiniões diferentes. Exemplo:  Seu amigo(a) um dia chegou para você e conta de quem está gostando e em seguida você vê a pessoa e acha ela feia, e diz para ele sua opinião. Ele diz "sério?" nem reparei em sua beleza, pois ela me faz muito feliz. Você reparou que temos opiniões contrária... Então vamos supor que ele tenha se magoado e seu amigo resolve não falar com você, mas você só foi sincero.

A sinceridade é a maior arma que alguém pode ter para sair de um problema, mais machuca e dói. Use- a só para ajudar os outros, não para magoa-las.

Felipe Sambatti


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Exercício 9 Ano - Educativa

Conteúdo - Guerra do Vietnã


Ouçam a música do grupo Engenheiros do Hawaii:



Atenção na letra da música - Era um garoto que como eu:


Era um garoto
Que como eu
Amava os Beatles
E os Rolling Stones..
Girava o mundo
Sempre a cantar
As coisas lindas
Da América...
Não era belo
Mas mesmo assim
Havia mil garotas à fim
Cantava Help
And Ticket To Ride,
Oh! Lady Jane and Yesterday...
Cantava viva, à liberdade
Mas uma carta sem esperar
Da sua guitarra, o separou
Fora chamado na América...
Stop! Com Rolling Stones
Stop! Com Beatles songs
Mandado foi ao Vietnã
Lutar com vietcongs...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Era um garoto
Que como eu!
Amava os Beatles
E os Rolling Stones
Girava o mundo
Mas acabou!
Fazendo a guerra
No Vietnã...
Cabelos longos
Não usa mais
Nem toca a sua
Guitarra e sim
Um instrumento
Que sempre dá
A mesma nota
Ra-tá-tá-tá...
Não tem amigos
Nem vê garotas
Só gente morta
Caindo ao chão
Ao seu país
Não voltará
Pois está morto
No Vietnã...
Stop! Com Rolling Stones
Stop! Com Beatles songs
No peito um coração não há
Mas duas medalhas sim....
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Tatá-rá tá tá...
Ratá-tá tá tá...
Ra-tá-tá tá-tá ...
Ra-tá-tá tá-tá ...

Reflitam:
A canção acima foi um grande sucesso da década de 60. Ela retrata um importante momento da história dos Estados Unidos. Assinale a alternativa que está diretamente ligada à música.
a) A canção faz referência à Guerra da Coréia que está inserida no contexto da Primeira Guerra Mundial.
b) A canção faz referência à Guerra do Golfo que se relaciona, diretamente, aos conflitos gerados pela descolonização na África.
c) A canção faz referência à Guerra do Vietnã que tem relação com nenhum outro episódio.
d) A canção faz referência à Guerra do Vietnã que está inserida no contexto da Guerra Fria.
e) A canção faz referência à Guerra da Coréia que está inserida no contexto da Guerra Fria.

1 - No caderno, relacionem esta canção ao que os jovens culturalmente  vivenciam nas décadas de 50/60

2- No caderno, relacionem esta canção a Guerra Fria:



domingo, 30 de setembro de 2012

Filosofia e Arte - Pt.2 / 7o. Ano da Tarde



Atividade realizada pelos alunos do 7o. Ano da Tarde da Escola educativa na disciplina de Filosofia.

Objetivo: Criar autorretratos que pontuam características pessoais que formam nossa individualidade.

Todos estão de parabéns! Segue abaixo alguns que ficaram bem legais.

"Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor." (Frida Kahlo




Aluna: Bianca Marqueze


Aluno: João Pedro Salvadori


Aluno: André Menolli


Aluna: Taísa Coelho


Aluna: Beatriz Kuerten


Aluno: Luis Fernando Veríssimo

Filosofia e Arte / 7o. Ano da Manhã

Atividade realizada pelos alunos do 7o. Ano da Manhã da Escola educativa na disciplina de Filosofia.


Objetivo: Criar autorretratos que pontuam características pessoais que formam nossa individualidade.

Todos estão de parabéns! Segue abaixo alguns que ficaram bem legais.


"Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor." (Frida Kahlo)




Aluno: Gianlucca Paludeto


Aluno: Pedro Etinger


Aluno: Arnaldo Cubaski


Aluna: Eleonora Gomes


Aluna: Sara Deguchi


Aluna: Maria Eugênia Parra




quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Melhores redações - 7o. Ano Manhã/Educativa

Atividade realizada na disciplina de Filosofia

O objetivo eram levantar discussões por meio de uma produção de texto sobre sinceridade.

Parabéns, galerinha!

Qual a importância da sinceridade consigo mesmo? - Maria Eugênia Parra


O significado da palavra sinceridade cientificamente é: Qualidade de sincero; fraqueza; lisura de caráter. Mas esse significado se entrega ao nosso cotidiano?

Sim, ele se entrega , pois temos que ter franqueza com nós mesmos, pois senão vamos nos enganar, e nos esconder de nós mesmos.

Como dizia o filósofo Jean Jacques é mais fácil ser sincero consigo mesmo do que com os outros, essa frase é verdadeira, pois às vezes mentimos para as  outras pessoas, mas de qualquer jeito somos sinceros consigo mesmo.

A sinceridade também tem muito haver com a honestidade, pois só você sabe se você foi honesto ou não. Um exemplo disso é quando um político tem muito dinheiro na sua frente e resolve ser honesto. Nessa opinião ele está sendo sincero consigo mesmo, ou até quando vamos jogar um  jogo e roubamos, isso não é ser sincero com os outros, é ser desonesto.

Ninguém se conhece tão bem quanto você mesmo e que é impossível esconder da sua própria consciência quando seus atos foram bons quando foram maus.

Qual a importância da sinceridade com os outros e consigo mesmo? - Eleonora Gomes

Todos sabem que devemos  sempre ser sinceros com os outros e com nos mesmos. Mas será que todos são sempre assim?

Muitas vezes, podemos não ser sinceros consigo mesmo e com os outros, pois temos vergonha de alguma situação ou de algo que ocorreu com nós mesmos. Assim, podemos até inventar mentiras, afim de que sejamos aceitos por nossos amigos.

Por conta disso, nossas mentiras podem ficar tão grandes que talvez nem possamos dar conta delas. E a sinceridade, que antes causava vergonha, pode se tornar ainda pior.

Não sendo sinceros consigo mesmo e com os outros à nossa volta, no final, acabamos novamente sozinhos. É por isso que devemos ser sinceros com nós mesmos e com os outros ao nosso redor. Assim, conseguimos conquistar o carinho e a alegria de nossos amigos.

Podemos concluir portanto, que com a sinceridade só temos benefícios em nosso redor e não malefícios, consequência que muitas pessoas sofrem não sendo sinceras.

Porém, em determinadas situações, não somos sinceros nem consigo mesmo e nem com os outros, por exemplo, quando alguém faz uma comida ou dá um presente para você, que na verdade você achou horrível, mas disse que adorou, pois não quis magoar aquela pessoa.

Assim, você não terá magoado a pessoa que lhe presenteou e se sentirá melhor. Percebemos então, que a sinceridade em determinadas situações, pode apresentar bons e maus momentos, benefícios e malefícios.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Melhores redações - 6o. Ano Manhã - Escola Educativa

Os alunos do sexto ano da manhã tiveram que desenvolver uma produção de texto sobre: A Imporância do amor na minha vida.
Segue abaixo os três melhores textos da turma... Parabéns, galera!

A importância do amor em minha vida - Camila Lima

O amor é uma coisa que não se compra, que não existem palavras para descrever, que quando você sente é maior que qualquer coisa, o amor é infinito!

O amor é importante para a vida porque sem o amor há tristeza, insegurança, dor, não há alegria, não há felicidade, porque uma pessoa sem amor é uma pessoa amarga, de mau humor, de mal com a vida.

O amor mais importante que se pode sentir na vida não é por uma pessoa, por um amigo (a), por um familiar, é o amor em Deus. O amor de Deus é um amor inigualavel a qualquer coisa, é a razão de viver, é tudo.

O amor em minha vida me torna uma pessoa feliz, alegre, de bom humor, bondosa, estudiosa, carinhosa. É ser uma pessoa que segura a mão de Deus.

A importância do amor em minha vida é tudo, pois sem ele eu não amaria, não seria amada, não teria pessoas maravilhosas como: minha mãe, o meu pai, os meus amigos (as), os meus professores.

Essa é a importância do amor em minha vida....

A importância do amor em minha vida - Matheus


O amor é o sentimento mais importante na vida dos seres humanos. O amor faz de nós humanos. Sem amor, somos tiranos.

Quando conhecemos alguém e nos encontramos, nos apaixonamos, mas é o amor que nos faz tomar a decisão de ficar junto para sempre.

Sem amor a pessoa vive uma solidão, choro, tristeza, simplesmente não vive. Um ser humano sem amor é uma pessoa sem vida. Sem o amor o mundo em que vivemos não seria o mesmo, ia ser um mundo cercado de rancor.

Quando o amor verdadeiro toca uma pessoa ela muda, ela se torna uma pessoa melhor. Ela sente: Felicidade, alegria, um amor que não acaba; Só para resumir o que a pessoa que encontrou o amor sente.

E você como acha que você seria sem o amor?


A importância do amor em minha vida - Lucas Valente

O maior mandamento que Jesus nos deixou foi: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei! Isto nos diz a importância do amor em nossas vidas.

Em minha vida ele está sempre presente, amo tudo aquilo que me cerca, minha família, meus amigos, meu cachorro e etc. Ele me traz sempre coisas boas como paz, união, amizade e compreensão. O desejo de ser amado me faz dar carinho e receber carinho, faz com que as pessoas que estão a minha volta estejam sempre unidas.

Quem não ama está sempre sozinha, contraindo doenças, sempre está triste, sem motivação para viver. Com o amor consigo respetirar as outras pessoas como elas são, realizar tarefas com paciência e determinação, ter bons amigos e ser muito feliz.

Por isso não tenho medo de amar alguém ou me dedicar ao máximo por aquilo que mais amo fazer. E o mais importante: eu me amo!

domingo, 16 de setembro de 2012

Reportagem Revista Nova História - O Holocausto


Holocausto: atrocidades nazistas

O massacre dos judeus na Segunda Guerra começou em 1939 e terminou em 1945, quando os Aliados chegaram aos campos. A lista de barbáries cometidas é infinita

Cíntia Cristina da Silva | 01/05/2005 00h00
No dia 7 de dezembro de 1941, os cidadãos judeus de Chelmno, na Polônia, começaram a desaparecer. Aos poucos, foram deportados para um dos primeiros campos de extermínio nazistas, com o nome da mesma cidade. Os soldados alemães empurraram cerca de 80 condenados em um caminhão para o transporte até o campo. Durante o trajeto, muitas pessoas morreram asfixiadas com o monóxido de carbono dos veículos. Esses caminhões, com o interior da caçamba envenenado, podem ter sido a sombria inspiração para as câmaras de gás dos campos em que milhões de prisioneiros judeus acabariam assassinados. Diariamente, sacrificavam-se 2 mil pessoas. Os que chegavam vivos à prisão logo iriam começar a morrer lentamente em virtude da escassez de comida, dos maus-tratos sofridos e da crueldade dos guardas. Em 18 de janeiro de 1945, dois dias antes da chegada das tropas soviéticas, os alemães tentaram exterminar todos os prisioneiros – porém dois sobreviveram. Um deles é o polonês Simon Srebnik. Ele tinha 13 anos quando foi preso em Chelmno. Antes que os alemães fugissem dos soviéticos, levou um tiro na cabeça e milagrosamente não morreu. Rastejou até um chiqueiro, onde, dois dias depois, foi encontrado e tratado por um médico. Sobre Mordechal Podchlelnick, o segundo, sabe-se que escapou com vida do horror nazista, mas não apareceu para contar a história. Em 1941, a cidade de Chelmno tinha 400 mil judeus. No fim da guerra, esse número havia sido reduzido a apenas esse dois homens.
O extermínio em massa de judeus perpetrado ao longo de toda a guerra começou em Chelmno. Os campos de concentração criados pelo regime de Hitler eram administrados pela Schutzstaffel, a temida guarda SS – fundada em 1925 e comandada por Heinrich Himmler de 1929 a 1945. A ordem de confinar os opositores ao governo de Adolf Hitler surgiu em 1933. Apenas alguns meses após ele alcançar o poder, foi montado o campo de trabalhos forçados de Dachau, sob a jurisdição da SS. Para Dachau, eram levados homossexuais, ciganos e judeus, considerados “inimigos do Reich”.
Adolf Hitler delineou a inacreditável teoria da superioridade da raça ariana em 1925, em Mein Kampf – Minha Luta. No livro, ele eleva os povos germânicos à categoria de etnia maior em detrimento da “comprovada” inferioridade de negros e judeus. Em 1935, com o ditador já no poder, foram proclamadas as leis de Nuremberg, que proibiam, entre outras coisas, o casamento entre judeus e cidadãos de sangue alemão. Na Alemanha, no mesmo ano, os judeus eram obrigados a usar a estrela-de-davi em braçadeiras para ser facilmente identificados. Na Polônia, invadida pelos exércitos nazistas em setembro de 1939, a mesma lei passou a vigorar. Logo, a população judaica seria proibida de freqüentar ruas e praças e de obedecer a um toque de recolher.
Enquanto os nazistas aceleravam a construção de campos de concentração, os judeus começaram a ser confinados em guetos. Isso aconteceu em novembro de 1939, dois meses após a invasão da Polônia. Criou-se o primeiro gueto da Europa na polonesa Lodz: quarteirões separados por muros altos e arame farpado e vigiados por guardas truculentos. Os soldados podiam atirar em qualquer pessoa que transitasse na frente deles. Para Lodz, foram levados os cidadãos judeus, despojados de todas as posses e direitos. No gueto, a fome, o frio, a brutalidade e as doenças deram início à mortandade. Os mais fortes eram usados nas fábricas de uniformes militares, máquinas e prataria. Passaram pelo gueto de Lodz cerca de 500 mil pessoas, num espaço apertado de poucos quarteirões e prédios lotados para tanta gente. Quando foi fechado, em 1944, os 80 mil habitantes que sobreviveram a assassinatos e doenças foram sendo transferidos para Auschwitz.
Em novembro de 1940, outro gueto, o de Varsóvia, na Polônia, foi o espaço onde foram amontoadas mais de 500 mil pessoas. Em condições precárias, começaram a sucumbir de fome e tifo. Morriam por mês mais de 5 mil judeus. Os corpos jaziam nas ruas, onde eram recolhidos e transportados em carrinhos de mão.
A decisão de implantar uma política de erradicação total de judeus surgiu em 20 de janeiro de 1942 durante uma conferência em Wannsee, na Alemanha. Nela, os oficiais nazistas decidiram levar adiante o criminoso projeto de aniquilação dos judeus europeus, em um plano que ficou conhecido como Solução Final para a Questão Judaica. A reunião foi organizada por Reinhard Heydrich, um dos delegados de Heinrich Himmler, e dela participaram os principais oficiais do 3º Reich, incluindo Adolf Eichmann. Hitler não esteve presente na conferência, mas aprovou as propostas: os judeus seriam usados na construção de estradas de ferro e os sobreviventes ao trabalho receberiam “tratamento especial”.
Em 1942, o campo de extermínio de Treblinka foi aberto. Os ex-moradores do gueto de Varsóvia começaram a ser transportados para ele, a 80 km da capital polonesa. O destino da maioria eram três câmaras de gás. O gueto foi esvaziado durante um ano. Duas ou três vezes por semana trens carregados de pessoas se dirigiam a Treblinka.
Assim que chegavam ao destino, as pessoas eram despidas e esperavam nuas, no inverno ou no verão, para entrar na câmara de gás. Acreditavam que iam tomar banho e percorriam um longo corredor conhecido como “ascensão”, “a última estrada”, “estrada para o céu”. Mas, antes de entrar no “banheiro”, elas eram encaminhadas a uma sala, onde cerca de 16 barbeiros judeus – prisioneiros do campo havia mais tempo – ficavam responsáveis por cortar os cabelos das mulheres. A estratégia tinha duas funções: evitar o pânico e tentar convencer as vítimas de que elas sairiam dali com vida – além de utilizar o cabelo como mercadoria (era enviado para a Alemanha, onde servia de enchimento de colchões). Do local onde permaneciam, nuas e carecas, podiam ouvir pais, maridos, filhos sendo assassinados nas outras câmaras de gás. Os poupados trabalhavam para manter a linha de produção macabra.
As câmaras assassinas trabalhavam dia e noite. Elas eram sustentadas pelo motor de um tanque, de onde vinha o monóxido de carbono. Quando se abriam as portas, uma multidão de corpos era levada e jogada em fornos crematórios. Os prisioneiros tinham a tarefa de alimentar o fogo com o que havia sobrado de seus companheiros. Como os 15 fornos não davam conta do número de cadáveres, logo foi preciso enterrá-los em gigantescos sepulcros coletivos. O cheiro dos cadáveres empilhados em covas podia ser sentido a quilômetros de distância.
Nos barracões que serviam de alojamento a situação era deplorável. Em um ambiente úmido, frio, sujo e escuro, as pessoas ficavam esmagadas umas nas outras, em triliches ou no chão.
Além das câmaras de gás, Treblinka tinha outro método de assassinato: a “enfermaria”. Para lá mandavam-se os muitos velhos e as crianças. Despidos, sentavam em bancos enquanto aguardavam o “médico”. Os nazistas costumavam dizer que o “doutor curaria todos com uma única pílula”. Esse eufemismo doentio significava um tiro na nuca. As vítimas eram depois jogadas num poço profundo e incineradas.
Em 1942, os próprios prisioneiros judeus foram obrigados a construir novas câmaras de gás. Nesse mesmo ano, outros seis campos de morte foram montados na Polônia: além de Chelmno e Treblinka, havia os de Belzec, Sobibor, Maidanek e Auschwitz.
No sul da Polônia, Auschwitz era o mais cruel campo de extermínio da Europa. Para lá eram levados judeus de todas as partes do velho continente – França, Holanda, Romênia, Hungria, Itália, Grécia, União Soviética, Iugoslávia. Os primeiros a ser mortos foram os cidadãos de Auschwitz, cuja população era formada por 80% de judeus. Estima-se que nele quase 2 milhões de pessoas tenham perecido, vítimas das câmaras de gás, dos fuzilamentos, do trabalho forçado, da fome, de doenças.
Das crianças, apenas os gêmeos eram poupados e encaminhados para o sinistro laboratório do médico Josef Mengele, que os utilizava em experiências médicas. Ele aplicava vírus e bactérias nelas e as usava para testar técnicas de esterilização. Também costumava mergulhar prisioneiros em água congelada para ver quanto tempo duravam; arrancavam dentes, contaminavam com pus e os colocavam de volta. Esse último “procedimento” era a especialidade de Hans Münch, diretor do “Instituto de Higiene” de Auschwitz. Em entrevista à revista alemã Der Spiegel, Münch disse que jamais se sentiu desconfortável com os experimentos. Sobre Mengele, declarou, cínico: “Foi a companhia mais agradável que tive.”
Em Auschwitz, os nazistas liquidavam 2 mil pessoas em pouco mais de 15 minutos. Trancavam-se os condenados em câmaras escuras, enquanto o gás começava a penetrar no ambiente vindo do chão. O veneno usado já não era o monóxido de carbono, mas o Zyklon B, um pesticida. As câmaras de Auschwitz também tinham pequenos orifícios pelos quais os guardas, por sadismo, observavam o desespero dos que sufocavam até a morte.
Além de construir barracas, queimar corpos e manter Auschwitz em funcionamento, os judeus também eram explorados como mão-de-obra escrava por várias empresas alemãs, como Siemmens, Krupp e a fábrica de munição I. G. Farben. Os que tinham a sorte de manter a saúde em meio às condições de escravos conseguiam a seleção para o trabalho. Os que não trabalhavam em fábricas cumpriam obrigações horrendas. Enchiam os crematórios com os mortos e muitas vezes tinham de enterrar conhecidos e familiares.
O trabalho e as posses dos judeus ajudavam a financiar e manter a máquina de guerra nazista. Privavam-se os prisioneiros de seus pertences assim que chegavam ao campo. Tudo se aproveitava: óculos, roupas, cabelos, sapatos, malas, dentes de ouro. O que lhes era destinado resumia-se a um pijama listrado e uma sopa rala de batata ou nabo – às vezes, segundo os sobreviventes, havia areia dentro da sopa.
Em janeiro de 1945, os soviéticos chegaram a Auschwitz e se chocaram profundamente com o que viram. Encontraram milhares de pessoas reduzidas a pele e osso, corpos incendiados, cadáveres espalhados por todo o campo. A maioria dos prisioneiros estava tão doente e abatida que mal tinha forças para celebrar o fim de tamanho martírio. Os soldados dispuseram suas rações para alimentar imediatamente as tantas vítimas. A desnutrição era tão séria que, desacostumados a se alimentar, muitos morreram ao voltar a comer. Meyer Levin, escritor americano e correspondente de guerra, estava entre os soldados que presenciaram o inconcebível nos campos. “Jamais tínhamos visto um campo de concentração nazista. Foi como se penetrássemos no âmago de um coração totalmente depravado”, afirmou Levin.
Ninguém nunca havia testemunhado nada parecido. Quando Sidney Bernstein, que dirigia a seção de filmes do Ministério da Informação britânico, pensou em fazer um documentário sobre o genocídio praticado nos campos, ele convidou Alfred Hitchcock para ajudá-lo. Bernstein queria realizar um filme em que não houvesse dúvida de que o que se veria na tela fosse a mais pura realidade. O resultado é o chocante Um Testemunho para o Mundo (1985), em que cadáveres descarnados são arrastados para ser sepultados em covas coletivas. Indignados diante de tamanha barbárie, os Aliados ordenaram que os alemães tratassem de sepultar suas vítimas. Também se vê uma longa seqüência sem cortes (idéia de Hitchcock) mostrando montes de óculos, de sapatos, de roupas pertencentes a milhares de pessoas que já não existiam mais.
Na Segunda Guerra Mundial, existiram mais de 5 mil campos de concentração espalhados pela Europa. Juntos, eles foram responsáveis pela morte de 6 milhões de pessoas. Estima-se que em maio de 1945 existiam de 2,7 a 3,6 milhões de sobreviventes do Holocausto. A história da barbárie choca cada vez mais – e continua inexplicável.

Sobrevivi a Hitler por milagre

“Em 1944, a evacuação do gueto de Lodz, se intensificou. Diziam que iríamos para a Alemanha, trabalhar em serviços que já conhecíamos. Entramos nos vagões de trem, trancados pelo lado de fora. Depois de uma viagem tortuosa, chegamos a uma estação. Vi uma grande quantidade de soldados carregando metralhadoras. Os homens e as mulheres eram separados na plataforma. Dali, fomos levados a Auschwitz. No campo, sob chicotadas, fomos empurrados para os chuveiros. No fim do corredor do banheiro estavam vários prisioneiros, os ´listrados´, encarregados de raspar nossa cabeça. Anoitecia quando saímos de novo para o campo. Sentimos um cheiro insuportável de carne e ossos queimados.
Entramos em Birkenau (parte de Auschwitz onde ficavam os crematórios). Fomos amontoados num barracão vazio. Logo um homem começou a gritar: ´Vocês sabem onde estão, seus filhos da puta? Vocês estão em Auschwitz. Daqui só se sai pela chaminé!‘
Nossa vida no campo obedecia a um ritual medonho. Acordávamos às 5 horas e logo éramos colocados em fila para recebermos um pouco de café artificial. Depois éramos obrigados a fazer exercícios fatigantes durante horas. Ao meio-dia, recebíamos uma rala sopa de batatas não descascadas, onde sempre encontrávamos grãos de areia. De vez em quando, alguém se jogava na cerca elétrica para se suicidar. O crematório não parava de funcionar. Acabamos nos acostumando com o cheiro de carne queimada. Um dia, um prisioneiro antigo nos contou algo realmente chocante: a gordura humana saía do crematório através de uma canalização especial e era transformada em sabão numa fábrica situada ao lado do edifício. Chamava-se R. I. F Rein Juduen Fet, que quer dizer ´gordura pura dos judeus´. Certo dia, fomos informados de que diretores de outras fábricas alemãs estavam procurando prisioneiros para trabalhos forçados. Precisavam de mecânicos e tive a sorte de ser selecionado. Depois de duas semanas em Auschwitz (que pareceram dois séculos), embarquei para Braunschweig, na Alemanha. Durante a viagem de três dias, não recebemos nada para comer. De lá segui para Wochelde, onde trabalhei numa fábrica de engrenagens de câmbio para caminhões. À medida que os Aliados avançavam, éramos deslocados de um campo a outro. Na noite de 1º de maio de 1945, ouvi gritarem: ´Os tanques, os tanques!´ Vi uma coluna deles se aproximando. Ostentavam estrelas brancas. Nós, judeus, não gritávamos. Chorávamos, chorávamos sem parar...”
Ben Abraham nasceu em 1924 em Lodz, na Polônia. O pai morreu de fome no gueto, e a mãe, numa câmara de gás em Auschwitz. Libertado, aos 20 anos, pesava 28 kg. Hoje, mora em São Paulo. É presidente da Associação Brasileira dos Sobreviventes do Nazismo. Escreveu, entre 15 livros, Holocausto...
E o Mundo Silenciou.

A lista de Mendes

Em 1940, na França ocupada pelas tropas nazistas, multidões de refugiados afluem para a cidade de Bordéus, sudoeste do país. Tinham a esperança de chegar à fronteira, atravessar a Espanha, entrar em Portugal e dali embarcar para a América. A Espanha do ditador Francisco Franco era descaradamente pró-nazi. Em Portugal, o também ditador Antônio Salazar se mantinha igualmente alinhado com Hitler. Foi em meio a esse quadro de desespero que o cônsul-geral português em Bordéus, Aristides Sousa Mendes, se pôs a emitir vistos de entrada em Portugal a qualquer um que necessitasse, convertendo sua própria casa em abrigo para refugiados. Originário de uma família aristocrática, Aristides Sousa Mendes do Amaral e Abranches nasceu em 19 de julho de 1885, em Cabanas de Viriato. Foi cônsul na Guiana Francesa, no Brasil, nos Estados Unidos, na Espanha, na Bélgica e, desde 1938, em Bordéus. Mendes era partidário da ditadura salazarista. Mas, em 16 de junho de 1940, ao sair do consulado se viu cercado pela multidão de refugiados. Diante do impasse entre salvar milhares de vidas humanas e cumprir a ordem de Salazar, que não permitiria a entrada de refugiados do nazismo, Sousa Mendes afirmou: “Não vou ficar impassível à matança de inocentes”. Durante três dias, Aristides de Sousa Mendes, com a ajuda da mulher, Angelina, e do filho, Pedro Nuno, atendeu a milhares de pessoas em busca do almejado visto. Muitos foram assinados em plena rua. Entre judeus e perseguidos políticos, calcula-se que Mendes tenha salvado em torno de 30 mil pessoas. Em 24 de junho de 1940, Salazar o acusou de “concessão abusiva de vistos de estrangeiros” e ordenou que fosse imediatamente a Lisboa. Em Portugal, Mendes viu sua carreira de 30 anos de diplomata acabar de forma drástica. No dia 3 de abril de 1954, aos 69 anos, Sousa Mendes morreu pobre. Em 1958, Joana, uma de suas filhas, escreveu ao primeiro-ministro de Israel, David Ben-Gurion, falando de seu pai. Hoje, na floresta dos Mártires, em Jerusalém, o bosque conta com 30 mil árvores, simbolizando cada uma das vidas que Mendes salvou.
Cláudio Tsuyoshi Suenaga, que escreveu este texto, é mestre em história pela Universidade Estadual Paulista